Ouvi este termo em uma reunião e achei o supra-sumo da coisa mais
interessante dos últimos tempos. É uma espécie de manual de como a agência deve
se comportar em uma situação de crise em um determinado job.
E, como não poderia ser diferente, resolvi fazer a matriz de risco da
minha vida. Ou, em outras palavras, o meu próprio “ o que fazer em caso de
despressurização da cabine”.
1. Me viu chorando,
melhor fingir que não viu nada. Não duvide da minha capacidade de chorar ainda
mais diante de uma simples pergunta sua.
2. Eu não reajo bem a um “preciso te contar
uma coisa depois”. O depois pra mim vira imediatamente um agora. Falou, conta!
É bom você saber.
3. Geralmente eu me
afundo no raso. Só me convide para uma discussão (principalmente se o tema for
a vida) se for pra ela acontecer bem lá no fundo.
4. A minha raiva dura
pouco. E acredite, isso causa muita raiva em mim.
5. Sou melhor com as
palavras que saem dos meus dedos. As que vêm na minha boca demoram muito pra
chegar até você.
6. Eu posso falar mal
de Goiânia. Você não.
7. Se você é do tipo
“visualiza mas não responde”, saiba que você é do tipo que me causa irritação.
Não suporto ter que esperar o seu tempo pra responder. Já é bom saber também
que paciência é algo que falta em mim.
8. Não lido bem com
imprevistos. Apesar de me encantar com uma boa surpresa. Vai entender.
9. E,definitivamente,
não sou dessas que põe a máscara antes em mim e, só depois, em quem estiver do
meu lado.
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