Primeiro em forma de palavra única, que martela e martela os pensamentos
até de lá sair um comando para os dedos.
Depois, em forma de lenga-lenga, uma espécie de nuvem com palavras
condensadas que trovejam, se balançam, até caírem uma ao lado da outra,
formando frases.
E as frases se juntam em prosa formando parágrafos.
O texto nasce em mim e deságua no papel, na tela.
O texto nasce em mim e deságua no papel, na tela.
Muitas vezes eu deságuo junto.
E sigo escrevendo, fluindo, rimando.
Sem me importar em ler, reler, corrigir.
Sigo escrevendo os sentimentos que as palavras me trazem.
Respiro com a vírgula, me empolgo com a exclamação.
Vou vivendo as sensações que um texto me traz.
Significo com ele.
Conto a sua história.
Me empresto para ele se fazer em mim.
Sou completamente sua até o ponto final.
Então vivo na falta, na vontade do próximo, da palavra martelando.
E dai ela aparece.
E eu me entrego.
E assim sou bem mais feliz.
Então vivo na falta, na vontade do próximo, da palavra martelando.
E dai ela aparece.
E eu me entrego.
E assim sou bem mais feliz.
Nenhum comentário:
Postar um comentário