quinta-feira, 11 de julho de 2013
Quando a vida desvira a gente
Eram 3 da manha de uma segunda qualquer.
Abro o olho e o teto está no chão.
Fecho logo em seguida.
Abro e estou em uma xícara maluca que gira sem parar.
Seria divertido se não fosse de madrugada.
Para a vida que eu quero descer.
A vida continua e eu desço da cama.
Piso no teto e olho o chão por cima.
Tem algo errado.
Deito e fico quietinha esperando passar.
Mas só passou com remédio.
Que bom se pra cada problema houvesse um remédio.
Mas não há.
Levanto da cama e tropeço em fragmentos.
Me aproximo deles e vejo palavras. Soltas pelo chão.
Caíram de mim enquanto eu estava de cabeça pra baixo.
Junto algumas e consigo formar frases.
Algumas sem sentido.
Mas uma tem todo o sentido do mundo.
Me agarro a ela e me desviro do avesso.
É isso. Encontrei a saída do labirinto.
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