terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Vai!

Vai, me diz que aguenta e que o seu coração é um loft com vista para o mar.
Vai, deita em sua rede e me deixa ir e vir com você.
Quero entrar na sua realidade e ver como a vida te fantasia.
Vai e diz logo como você se sente e em qual cadeira posso me sentar.
O tempo anda passando rápido demais e a saudade caminha devagar pelos meus becos.
Saudade é sintoma dentro de mim.
Olha lá, tem um letreiro aceso com algumas letras apagadas.
Me ajuda a trocar?
Porque saudade não é algo que se apague assim tão fácil.
Vai, pega na minha mão que ainda não sei como andar por você no escuro.
Quem sabe se você me guiar a gente consiga desenvolver o tato que te falta?
Vai, mas volta. Feito ioiô indeciso em dia de festa.
Só não prometo me enrolar no seu novelo.

Porque sou canhota demais para tricotar as suas conclusões.

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