sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

3 anos.




Ontem eu olhei para o Theo e percebi que ele ainda é um bebê.
O nascimento do irmão fez dele um menininho esperto, desenvolto e comunicativo. Ele cresceu bastante no último ano, é verdade. Mas não do jeito que eu imaginava.
Não dá pra esperar dele paciência, ajuda, compreensão.
Nem dá pra achar que ele vai entender que agora eu não posso brincar porque tenho que fazer o irmão dormir ou dar mamá ou trocar a fralda.
Ou que agora eu não posso dar a comidinha, a gelatina, a fruta na boca porque tem um outro pequeno esgoelando de fome.
Fiquei nervosa com ele muitas vezes por isso. “ Theo, agora você é um menino grande e precisa ajudar a mamãe a cuidar do Arthur.”
“ Theo, você que é um hominho, não pode chorar.”
“Fala baixo, Theo. Seu irmão está dormindo.”
“Theo, o que está acontecendo? Quem é o bebê nessa casa? Você ou o Arthur?”
O que eu demorei um pouco pra perceber, ou preferi não enxergar, é que durante esse tempo todo eu tive 2 bebês em casa.
A diferença de 2 anos e 7 meses entre eles não fez do Theo um mini adulto de uma hora pra outra.
Graças a Deus. Minis adultos são o que eu menos tolero hoje em dia.
Ele ainda precisa de colo, de aconchego, de um cuidado visto de perto.
Claro que ele não é mais um bebê gugu-dadá. Mas é uma criança de 3 anos, quase, quase saindo da fase bebê.
Ele não usa mais fralda e nem chupeta.
Mas dá birra, chora, responde e faz manha. Tudo pra chamar a atenção.
E conseguiu.
É um bom começo para uma criança de só 3 anos.

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