quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Alô? Patia?




Ontem foi um desses dias que começou bem e terminou bem. Mas o durante foi um show de bizarrices à parte.
Acordei com um abraço mais que apertado do Theo (meu filho de 3 anos). Isso nunca acontece e bem no dia que acontece, preciso levá-lo pra fazer exame de sangue.
Tudo bem. Sangue tirado, choro derramado, voltamos pra casa. Corre daqui, arruma dali, filho pra escola, eu pra uma consulta médica.
O “seudotô” me pediu um exame, corri pra fazer o exame e o que? Não, senhora, a senhora precisa estar estando 2 horas sem urinar.
Eu não estava estando com nada. Só com muita raiva.
Respira, faz cara de simpáticavoutematar e vai embora.
14h30. Ufa, ainda dá tempo de correr pra tentar arrumar o celular que me deixou na mão antes do rodízio começar.
Chego na Tim e procuro um homem pra me atender. Sim, odeio falar de celular (e principalmente de iphone) com uma mulher. Nenhum homem. Vai a mulher mesmo.
Senhora, precisa pegar a senha pra abrir um blablabla (nessa hora eu nem estava escutando mais)
Pego a senha, espero a minha vez.
-Por favor, qual o twitter da tim?
-Não sei, senhora.

Pra um outro atendente:
-por favor, o twitter da Tim?
-Não sei.
-E você, sabe?
-Não
-Como assim não sabe o twitter da Tim?
-Senhora, eu preciso saber sobre o meu serviço e não sobre o twitter da Tim.
-Respira, respira pra não dar uma de louca nesse recinto.

Sou atendida. Ele abrem uma ordem de serviço e eu preciso esperar 15 dias pra entrarem em contato comigo para arrumar o meu iphone na garantia. Se é uma ORDEM, por que demora tanto?


-Ta, e enquanto isso vocês me emprestam um aparelho?
-Não senhora.
-Então me vê o mais barato que você tiver pra eu comprar.
-Nossa, a senhora vai estranhar bastante. Ta acostumada com o iphone...

Penso: cala essa sua boca que eu não vim aqui pra ouvir a sua opinião.
Mas só penso. Pra que falar, não é mesmo?


Pego o celular, volto pra casa e, no caminho, mando umas mensagens. Mas o novo celular é daqueles que gangrenam o dedo toda vez que eu precisa digitar o texto, saca?
Pois bem.
Sorte a minha que o meu dia não ia terminar assim.
Ainda tinha uma festinha super bacana com antigos amigos.
Mas antes disso, na porta de casa, esperando o elevador, o que acontece?
As 12 cervejas que estavam bonitinhas dentro da caixa despencam e saem rolando pelo hall.
Ok, respira, respira.
Terminei o dia bebendo todas elas com os amigos.

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