segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Um apêndice na minha vida.




Ontem eu parecia uma velha andando. Hoje pareço uma velha caquética.
O dia foi tranquilo na medida que poderia ser.
O Arthur chorando pra vir no meu colo, o Theo fazendo de tudo pra chamar atenção, um antibiótido de 12 em 12 horas e enjôo, muito enjôo.
A dor eu até agüento. Mas o enjôo é que me mata.
Me lembra muito o que eu sentia nos primeiros 4 meses de gravidez. Mas naquela época eu estava com um bebê na barriga. Hoje, estou sem o apêndice.
Quando eu perguntei la no hospital pra que servia esse órgão, a enfermeira riu e disse que só servia pra dar apendicite.
Ah, que bacana.É quase um erro na hora de fabricação que resolve dar defeito justo quando a gente menos precisa que ele exista. Faça-me o favor!
E se as enfermeiras soubessem que piadas não são bem-vindas quando você está com dor, vomitando, quase desmaiando ou tendo um treco, elas também achariam por bem obedecer o aviso que está em todo hospital:
por favor, faça silêncio.

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